18.3.1 Algumas reflexões sobre a formação do Konjunktiv alemão.
O Konjunktiv alemão está prestes a desaparecer ou melhor dito, a discrepância entre as regras gramaticais encontradas nos livros e o uso atual é bastante grande. Este caos é devido ao fato de que a formação do Konjunktiv não é clara e, portanto, nenhum alemão é capaz de formar o Konjunktiv de todos os verbos.
Este caos morfológico deve-se a três fatos diferentes.
1) De vez em quando, o
Konjunktiv é idêntico ao Indikativ.
2) Ocasionalmente, o Konjuntiv soa muito estranho, embora seja correto.
( er wüsche, Konjunktiv II, terceira pessoa
do singular de waschen),e
de vez em quando, nem mesmo um alemão culto conhece a forma
correta.
3) Em certos casos, as regras gramaticais permitem o uso do Konjunktiv II em vez do Konjunktiv I. Mas isto aumenta a confusão e muitos alemães então usam o Konjunktiv II quando, de acordo com as regras, seu uso não é permitido.
Como já foi dito, não parece útil para o autor exigir que as pessoas, cuja língua materna não é o alemão, saibam coisas que os próprios alemães não sabem. Pelas razões acima referidas, vamos apresentar estas regras e tentar ser o mais claros possível. Mas o autor vê outro problema. A gramática é uma ciência empírica e não teórica. Não faz sentido estabelecer regras que ninguém respeita. A gramática é ciência, se for descritiva, mas não, se for normativa. Não faz sentido querer que as pessoas falem desta ou daquela maneira, tem de se descrever o que elas realmente fazem. Você pode desejar que uma pedra que atira na direção do céu nunca mais volte. Mas é um fato inevitável que esta pedra regressa à Terra.
Deixamos de lado por enquanto que o Konjunktiv alemão não corresponde ao subjuntivo português. Pelo fato de ser didáticamente útil, vamos traduzir o Konjunktiv I com o presente do subjuntivo e o Konjunktiv II com o pretérito imperfeito do subjuntivo.